“A palhaçaria feminina é uma revolução”
Chegar na 4ª Edição da Revista Palhaçaria Feminina, tendo
publicado textos de 123 mulheres que atuam como palhaças no Brasil e no mundo,
é uma grande conquista para o nosso movimento e para a Rede de Palhaças do
Brasil.
A realização dessa revista é uma das ações que concretizam
as atividades da Rede, contribuindo para o registro, divulgação, qualificação,
geração de conteúdo, referência na pesquisa, apresentando um panorama geral do
que tem sido desenvolvido no Brasil e no mundo em se tratando de palhaçaria
feminina.
Sobre a importância desse movimento de redes, a palhaça/pesquisadora Daiani Brum, reflete:
“Eu acredito que no Brasil a palhaçaria feminina esteja muito fundada nessa questão de rede mesmo. Hoje nós temos duas redes no Brasil. É o único país no mundo que tem duas redes de mulheres palhaças. Uma é a rede nacional, cujos encontros presenciais acontecem no Encontro Internacional de Mulheres Palhaças de São Paulo e tem a Rede Catarina de Palhaças [Rede de Palhaças de Santa Catarina], que está se formando aí e gerando um fluxo muito bom dentro do estado e também trazendo outras mulheres pra participar conosco [desse movimento].”
Um dos critérios para fazer parte da revista é ter um
trabalho significativo na área da palhaçaria feminina, fazer parte de algum
trabalho ou pesquisa que contribua para atuais e futuras investigações no
assunto.
Segundo a pesquisadora e palhaça Ana Fuchs:
“Quando surge a Revista, a gente tem um lugar
de visibilidade, de troca e de discussão, aonde toda essa problemática [máscara
cômica feminina] pode ser articulada e levada para outros lugares, sem que a
gente precise estar lá, para defender nossos pontos de vista, nossas pesquisas
e tudo mais. Então a gente tem aqui um lugar que é de divulgação e de
referência já para as pesquisas, as pesquisadoras buscam a revista pra ver quem
são as palhaças que estão estudando, estudando o que, como, onde e quando. [Um
espaço] de divulgação das questões de gênero e das mudanças da máscara, e é um
documento. Isso aqui fica para o resto dos tempos. A nossa arte é efêmera, a
gente entra aqui [palco] e sai, e só ficam os registros afetivos de memória de
cada um, mas isso aqui [a revista] é um documento. (...) Esse é um registro do
nosso tempo, do que a gente está vivendo, da nossa luta, do nosso trabalho e de
como a gente tem pensado a arte da palhaçaria feminina. ”
Motivada pelo impacto e missão
da revista, a editora Michelle Silveira da Silva, de Chapecó/SC tem pensado,
articulado e realizado projetos que viabilizem a continuidade dessas
publicações.
No dia 21 de março de 2019,
foi lançada a 4ª edição da revista no Sesc de Chapecó, contando o evento com
apresentação artística, articulação de palhaças da cidade, da região e de fora
do estado, live em tempo real divulgando para o mundo o momento histórico desse
lançamento, roda de conversa sobre palhaçaria feminina e sessão de autógrafos.
Participaram da roda de
conversa as palhaças/pesquisadoras Ana Fuchs e Daiani Brum, a editora Michelle
Silveira e a tradutora da revista Wendy Sampaio.
A noite foi muito produtiva e
emocionante!
Tendo sido realizada praticamente através de uma rede de palhaças,
de apoio e de relacionamentos que permitiram que esse sonho se transformasse
mais uma vez em realidade.
Foi através do Edital de
Fomento e Circulação das Linguagens Artísticas de Chapecó/2017 que essa edição
foi concretizada.
Fotos de Renato Rosset
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